domingo, 5 de setembro de 2010

“Deixem-me fazer os cânticos do povo e não me interessa quem fará as suas leis.” (John Philips Souza)

“A música ocupa um lugar especial no mundo de hoje, haja vista que a sociedade, nos últimos anos, foi totalmente redirecionada por influência da música. Na realidade, a música tem sido o meio utilizado para transformar vidas, costumes e também unir povos.” (*)
As pessoas ouvem música em qualquer lugar e, até mesmo sem querer. As construções, na maioria desprovidas de sistemas acústicos nos obrigam a ouvir o rádio do vizinho. As empresas possuem sistemas de som ambiente e, no final de um dia, temos nossa mente impregnada de todo tipo de música.
Quer na igreja, quer no mundo, as pessoas reagem ao tipo de música que ouvem. Algumas nos deixam com um espírito patriótico, românticos, alienados, melancólicos, alegres. Até mesmo o nosso corpo é afetado pelos ritmos musicais que acompanhamos balançando o corpo, batendo palmas ou os pés no chão. A música é tão importante que alguns países são conhecidos pelos seus ritmos musicais. Exemplo disso é o Brasil com seu tradicional samba e a Jamaica com Reggae de Bob Marley.

Mas, que estilo musical identifica o Povo de Deus?

A hinologia evangélica, hoje, no Brasil, passa por momentos críticos de auto-afirmação. Por um lado, há congregações onde não há diferença entre a música tocada nos cultos e a música popular. Do estilo caipira ao regionalista, na realidade cantam-se as mesmas músicas que se ouvem em programas de rádio, trocando-se apenas a letra profana por outra de cunho bíblico.
O que fazer? Temos que buscar um estilo próprio para a igreja. Um estilo que não introduza o espírito do mundo na igreja, mas que também fique dentro do contexto cultural de cada região. Isto só será possível se buscarmos na Palavra de Deus a resposta de que precisamos.

(*) O Ministério de Louvor da Igreja. Filho, João A. de Souza, p.12, Editora Betânia, 1999.
Diác. Ronald da Silva Souza

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